Depois do depósito da patente, o desafio agora é transferir a tecnologia

por Rebeca publicado 18/05/2018 16h20, última modificação 22/05/2018 15h00
O processo que resultou na assinatura do acordo de cooperação interinstitucional de cotitularidade da patente intitulada “Coletor de efluentes em profundidade”, firmado entre a Universidade Federal de Roraima e o Instituto Federal de Roraima, foi iniciado há oito meses

O processo que resultou na assinatura do acordo de cooperação interinstitucional de cotitularidade da patente intitulada “Coletor de efluentes em profundidade”, firmado entre a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e o Instituto Federal de Roraima (IFRR), foi iniciado há oito meses. A assinatura ocorreu no prédio da Reitoria da UFRR, nesta quinta-feira, dia 17.

Os pesquisadores responsáveis pela invenção são a professora doutora Fabiana Granja, do Centro da Biodiversidade da UFRR; a doutoranda do Programa em Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) e servidora do IFRR Márcia Brazão; e o mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (Procisa) Derlano Capucho.

Com envolvimento de várias pessoas, em especial do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Federal de Roraima, que abraçou o desafio de fazer o depósito em parceria, o desafio agora, conforme explanou a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica do IFRR, Fabiana Sbaraini, é transferir a tecnologia para o mercado. 

Conforme Fabiana, quando se unem forças, as coisas ganham corpo, em especial nas ações de pesquisas desenvolvidas em todos os níveis de ensino em um estado pequeno como Roraima. “Isso comprova que, quando a gente une forças, consegue ir mais longe, e espero que isso gere muitos frutos. O depósito de patente tem uma validade, mas tem validade maior quando consegue transferir tecnologia. Esse é o nosso novo sonho agora. É isso que o IF quer e a acho que a UFRR também. A gente quer que chegue ao arranjo produtivo local, à indústria, para fazer a diferença”, disse.

Nas falas dos três pesquisadores envolvidos no desenvolvimento da tecnologia que resultou no depósito da patente, a palavra principal foi de gratidão pelo apoio recebido para conseguir chegar até o ato que resultou na assinatura do acordo de cooperação interinstitucional de cotitularidade.

Para a doutoranda Márcia Brazão, servidora do IFRR, que no próximo mês vai concluir o doutorado, o momento é de felicidade e de agradecer a confiança das equipes da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (Propesq), do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), que foram fundamentais na busca da cotitularidade. “É um instrumento (a patente) que vai trazer muito benefício para nossas pesquisas futuras, que ainda vão continuar com outros alunos que virão. Tenho certeza, em conversas com outros profissionais, de que esse produto vai servir tanto para postos de gasolinas quanto para efluentes, para material biológico em geral”, comemorou a pesquisadora.

Quem também destacou a parceria para que se chegasse à formalização do acordo foi a pesquisadora da UFRR e inventora da tecnologia Fabiana Granja. “Espero que essa parceria tenha muito mais frutos. A pró-reitora Fabiana (IFRR) prontamente atendeu à demanda e todos dissemos que vamos seguir em frente, que isso tem chance de dar certo. Então, a gente precisa desse apoio e, quando encontra, ganha forças para ir além, porque o processo começou há meses, não foi agora”, relatou.  

 

Texto: Rebeca Lopes
Fotos: Erick Vieira
Ascom/Reitoria
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