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Professora da UFMS participa de debate sobre as “Contribuições no ensino e aprendizagem na educação de surdos”

por Virginia publicado 02/05/2018 19h55, última modificação 03/05/2018 17h54
O Campus Boa Vista recebe alunos surdos e tem investido na implementação da política de inclusão.

Nesta segunda-feira, 30, na sala do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR), foi realizado um momento de “Contribuições no ensino e aprendizagem na educação de surdos”, ministrado pela professora Shirley Vilhalva, mestre em Linguística, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A docente esteve no CBV a convite da equipe do Napne.

“O Napne fez um convite à professora Shirley, que já se encontrava na Capital, e ela, gentilmente, aceitou fazer um momento de reflexão sobre o ensino e a aprendizagem na educação de surdos. Ela vem de uma família com vários surdos e sempre se empenhou pela garantia do espaço e do atendimento aos surdos como cidadãos capazes de desenvolver diversas atividades profissionais e obter excelência na sociedade”, disse a coordenadora do Napne, Aurea Luiza Miranda de Azevedo.

A ação consistiu na sensibilização da equipe que trabalha diretamente com o ensino de alunos surdos no CBV, favorecendo a reflexão acerca do papel do professor no processo de ensino e aprendizagem, bem como na criação de um espaço linguístico e de interação com o discente surdo. Foi destacada também a importância da utilização de mecanismos, como a produção de materiais e recursos tecnológicos, para o fazer pedagógico em sala de aula. “Essas contribuições esclareceram – e acrescentaram – como podemos ajudar os professores e os alunos surdos na construção e na consolidação dos saberes”, completou a coordenadora.

Para a diretora-geral do CBV, professora Joseane Cortez, esse foi um encontro importante para os profissionais que desenvolvem ações de inclusão. “Ela é uma professora surda oralizada que veio ministrar aula em Roraima e nós não poderíamos deixar de aproveitar essa rica oportunidade de estabelecer um diálogo com o Napne sobre a condução do fazer pedagógico com pessoas surdas. Foi muito significativo”, ressaltou Joseane.

 

Virginia Albuquerque

Jornalista

CCS/Campus Boa Vista

2/5/2018

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