CAB promove palestra sobre combate ao assédio e à violência doméstica

por Laura publicado 24/06/2022 16h10, última modificação 24/06/2022 17h40
Evento contou com a participação de duas policiais militares do Bonfim

Nesta semana, no dia 21 de junho, por meio de parceria com a 5ª Companhia Independente de Polícia Militar de Fronteira, o Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (CAB/IFRR) promoveu palestras sobre assédio sexual e violência doméstica destinadas a duas turmas dos cursos técnicos em Agricultura e Guia de Turismo da unidade.

Para orientar os estudantes, entre outros pontos, as policiais 2.º sargento Kelliany Wilson da Silva e 3.º sargento Fabianna Silva abordaram as principais formas de assédio, o perfil dos assediadores e das vítimas, e como evitar e se proteger de situações abusivas. Houve também relatos de estudantes que passaram por situações de assédio e/ou violência.

Uma das participantes foi a estudante Francilene Pereira Aranda, do curso Técnico em Guia de Turismo. Ela comentou como a iniciativa a ajudou a entender o que de fato é assédio sexual, a reconhecê-lo e denunciá-lo. “Uma palestra como essa nos ajuda a prevenir e até saber o que é assédio, pois, muitas vezes, somos assediadas sem saber. É muito importante que a gente denuncie, pois a diferença se faz na prática”, contou.

Outra estudante que acompanhou a palestra foi Beatriz D’Aguiar Diniz, do curso Técnico em Agricultura. Ela falou sobre a importância de lembrar que as situações podem ocorrer tanto de homem para mulher como de mulher para homem, e que são passíveis de acontecer com pessoas conhecidas, como casais, amigos, familiares, e não só no âmbito físico, como também verbal. “Não tenha medo nem se reprima! Em todos os cantos, infelizmente, sempre terá abusador. Então se sinta autoconfiante e não tenha medo. No mundo de hoje em dia, precisamos agir com esperteza e cuidado”, completou.

A professora do CAB Marina Keiko Welter explicou que ações como essa possibilitam que as mulheres sejam munidas de informações relativas à violência e do que rege a Lei Maria da Penha em prol de sua segurança física e psicológica. “Infelizmente, mulheres ainda sofrem abusos e violência em casa e no trabalho, e, muitas vezes, não sabem como se defender ou mesmo desconhecem que estão passando por esse tipo de situação abusiva. Essas situações causam problemas de desempenho profissional e escolar, levando as vítimas a sentir culpa, apresentar baixa autoestima, podendo chegar até ao suicídio. Assim, assuntos que permeiam a parte social devem também ser debatidos com nossos estudantes, pensando em reduzir fatores externos que possam interferir no desempenho acadêmico e, consequentemente, elevar os índices de evasão”, disse.

 

Ascom/Reitoria
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