Aluno do IFRR fala dos desafios e da experiência durante intercâmbio no Canadá

por Laura publicado 22/01/2019 15h30, última modificação 22/01/2019 16h43
Lyniker Bryan dos Santos Souza é aluno do Campus Boa Vista e passou mais de um ano estudando no exterior

O embarque para o Canadá rumo ao intercâmbio ocorreu no segundo semestre de 2017. De volta ao Brasil, Lyniker Bryan dos Santos Souza, 25 anos, estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS) do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR), contou como a experiência no exterior contribuiu para sua formação linguística, cultural e acadêmica.

Ele foi um dos selecionados, em 2017, na chamada pública (exclusiva para representantes dos Institutos Federais da Região Norte) do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em parceria com o Colleges and Institutes Canada (CICan).

A seleção permitiu que Lyniker estudasse na Fanshawe College, localizada na cidade de London, no Canadá. Por lá, ele frequentou dois semestres do curso de Aplicações para Internet e Desenvolvimento Web e, no verão, ainda pôde participar de um programa de estágio na Bach-Simpson, uma empresa de engenharia que atua na área de instrumentação e controle eletrônico personalizado.

O estudante explicou que a experiência foi enriquecedora, pois a rotina corrida o desafiou a quebrar hábitos, a otimizar seu tempo e a superar medos. “O método de ensino nos encorajava a dedicar bastante tempo aprendendo por conta própria, pois os exercícios estimulavam a pesquisa de tópicos que iam além daqueles vistos na sala de aula. Além disso, as disciplinas on-line nos ensinavam a gerenciar o tempo de maneira inteligente, já que os prazos não eram estendidos de forma alguma”.

O intercâmbio ainda permitiu que ele conhecesse diferentes países, sem sair do Canadá. “Uma das coisas mais interessantes era a grande quantidade de alunos e professores estrangeiros na faculdade. Na minha turma, havia gente de várias partes do mundo e isso deixava as classes extremamente ricas em diversidade. Para um amante de diferenças, como eu, aquilo era incrível”, destacou ao comentar que conviveu com pessoas de Taiwan, Polônia, China, Coreia do Sul, Japão, México, França e Senegal.

A reitoria do IFRR, Sandra Mara Botelho, salientou como a política de internacionalização tem sido importante para a ampliação das possibilidades acadêmicas nos Institutos Federais. “Além da troca de experiências e conhecimentos, ela amplia a capacidade dos estudantes e da própria instituição de compreender as diversidades culturais”, disse.

Joseane Cortez, diretora-geral do CBV, ressaltou como esse tipo de iniciativa é positiva para todos os envolvidos. “Por meio de experiências como a vivida pelo Lyniker, buscamos um novo olhar sobre o fazer educacional. Que ela sirva de inspiração para outros se prepararem. O campus estará sempre à disposição para mediar oportunidades como essa”, destacou.

Lyniker aconselha que os estudantes da instituição fiquem atentos a esse tipo de oportunidade. “Eu quase não participei da seleção em 2017 porque achava que não tinha chance, mas deu tudo certo no final. Fiquem muito atentos às informações sobre bolsas de estudo. São comuns oportunidades em que instituições custeiam tudo, mas, ainda assim, poucos participam. Leiam os murais espalhados pelo seu campus e participem de grupos com professores”, frisou.

Ensino verticalizado – A verticalização nos institutos federais prevê que os estudantes tenham acesso às diferentes etapas do ensino em uma mesma instituição. E esse é o caso de Lyniker, que começou sua jornada no IFRR, em 2008, no curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. “Naquela época, tive o meu primeiro contato com programação e, desde então, me dediquei à carreira de Tecnologia da Informação”, relembrou.

Ele deu continuação aos estudos no instituto como acadêmico do curso TADS, em 2015. Faltando apenas dois semestres para concluir a graduação, Lyniker afirmou que a qualidade do ensino, sobretudo nos primeiros semestres, foi essencial para que ele acompanhasse as novas linguagens e as disciplinas ao chegar à faculdade canadense. “Volto para o IFRR não apenas com o nível aprimorado de inglês, mas também como um melhor aluno, profissional e pessoa”, concluiu.

 

Laura Veras
Fotos: Arquivo pessoal 
Ascom/Reitoria 
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